Faturamento do E-commerce no Brasil em 2019 deve atingir R$ 61,2 bilhões
O E-commerce no Brasil fechou o ano de 2018 com faturamento de R$ 53,2 bilhões, crescimento nominal de 12% em relação ao ano anterior. A estimativa de vendas até o final do ano é de que o faturamento E-commerce no Brasil deverá totalizar R$ 61,2 bilhões, segundo relatório da E-bit.
Conveniada com mais de 25 mil lojas virtuais, a Ebit | Nielsen (www.ebit.com.br) lança a 39ª edição do WebShoppers. Realizado desde 2001, o WebShoppers é considerado o relatório de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.
Este estudo irá apresentar um raio x do e-commerce no ano de 2018 e a expectativa da Ebit | Nielsen para o ano de 2019.
Os insights obtidos visam contribuir para o entendimento e desenvolvimento do setor.
Estimativas para 2019
Mesmo em um ano turbulento, com eventos como a Copa do Mundo, eleições, alta do dólar e os impactos da Greve dos Caminhoneiros, o comércio eletrônico brasileiro manteve a curva de crescimento em 2018 e registrou faturamento de R$53,2 bilhões, alta nominal de 12%, comparado a 2017. Já são 58 milhões de consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira, o que representa um crescimento de 6% em relação ao ano de 2017. O setor é estimulante, principalmente, pelo crescimento no número de pedidos, que em 2018 alcançou a marca de 123 milhões, e o ticket médio de compras foi de R$434.
Estima-se que o comércio eletrônico brasileiro cresça 15% em 2019, apresentando um faturamento de R$61,2 bilhões em vendas online de bens de consumo neste ano. Confira a projeção no gráfico abaixo:
O relatório também apresenta o “Share de Categorias de Faturamento e Pedidos, onde podemos ver (gráfico abaixo) que em 2018 a categoria de Perfumaria, Cosméticos e Saúde passou a liderar o ranking de maior número de pedidos, com 16,4% de participação (4,4 pontos percentuais a mais em comparação com 2017). Em segundo lugar, fica a categoria de Moda e Acessórios, com 13,6% de participação. E para completar o TOP 5 das categorias de produtos com mais pedidos em 2018: Casa e Decoração com 11,1%, Eletrodomésticos com 10,6% (campeã no ranking de faturamento) e Livros, Assinaturas e Apostilas com 7,5%.
Principais destaques do Comércio Eletrônico Brasileiro de 2018
AUMENTO DO TÍQUETE MÉDIO
Em 2018 foi registrado o maior Ticket Médio no e-commerce brasileiro, com o valor de R$ 434. Um excelente crescimento diante de 2017 com o valor de R$429, e principalmente a 2013 que estava em R$327 (menor ticket registrado). Estima-se que para 2019 o crescimento seja de 3%, alcançando um Ticket Médio de R$447. Confira o gráfico com o histórico e a projeção de 2019 para o Ticket Médio no E-commerce abaixo:
CRESCIMENTO DE PEDIDOS EM CATEGORIAS DE TICKET MÉDIO BAIXO:
Segundo esta edição da Ebit, as categorias com ticket médio baixo são as principais responsáveis pelo forte aumento no número de pedidos em Perfumaria e Cosméticos (6,8% de importância), do qual o ticket médio é R$ 181, foi a que mais cresceu em comparação a 2017 (51%).
Informática (27%), Alimentos e Bebidas (23%), Casa e Decoração (16%), Esporte e Lazer (10%) e Eletrônicos (10%), que apresenta o maior ticket médio (R$1.158) também apresentaram crescimento de dois dígitos em volume de pedidos no comparativo com 2017.
O CONSUMIDOR
É fato que o comportamento do consumidor já não é mais o mesmo, ele não se limita mais somente a loja física. Os canais de vendas se uniram e trouxeram uma jornada de consumo muito mais profunda. Por exemplo, uma compra pode ser iniciada com uma experimentação na loja física, ser pesquisada através do celular e concluída no computador.
O EMBATE ONLINE VERSUS OFFLINE PERDEU IMPORTÂNCIA.
A EQUAÇÃO ATUAL É COMO TRABALHAR O ON + OFF.
O consumidor brasileiro hoje é conectado, contestador e consciente de uma decisão de compra mais racional. A popularização dos smartphones, da banda larga e do acesso 4G assumem um papel de protagonismo neste comportamento.
CONSUMIDORES ATIVOS
Segundo o relatório, 2018 registrou 58,5 milhões de pessoas que fizeram pelo menos uma compra online ao longo do ano no Brasil, e 10 milhões deles compraram pela primeira vez em 2018, principalmente, por meio de um dispositivo móvel (64%).
Interessante citar que desde 2017, as mulheres passaram a liderar as transações do e-commerce e representaram 52,3% dos consumidores em 2018.
[rock-convert-cta id=”4644″]NÚMEROS DE PEDIDOS REALIZADOS NO E-COMMERCE
No total, foram 123 milhões de pedidos, provenientes dos 58 milhões de consumidores que fizeram pelo menos uma compra em 2018, um crescimento de 11% em relação a 2017, sendo 35% deles realizados via mobile. Confira o gráfico de pedidos no e-commerce abaixo:
Como podemos ver acima, a última vez que o setor alcançou uma variação de dois dígitos em relação aos pedidos foi no comparativo entre 2014 e 2013. A expectativa é que tal aumento se mantenha também em 2019, chegando a 137 milhões de pedidos, um aumento de 12%.
AUMENTO DAS VENDAS VIA DISPOSITIVOS MÓVEIS
PARA QUEM ESTÁ NO E-COMMERCE, PENSAR “MOBILE FIRST” É ESSENCIAL.
As vendas via dispositivos móveis, também conhecido como m-commerce, representam 42,8% de todos os pedidos do e-commerce do Brasil em janeiro de 2019. Enquanto o e-commerce total cresceu 12% em 2018, o m-commerce cresceu 41% no mesmo período.
Uma particularidade das compras via dispositivos móveis é que são escolhidos produtos com um ticket médio de menor valor, quando comparado a compras via desktop.
Conclusão
COMO FAZER PARTE DESSE CRESCIMENTO EM 2019?
O relatório da Ebit oferece também alguns insights de como você, varejista, fabricante ou investidor do mercado pode fazer parte desse crescimento em 2019, e porque o e-commerce deve ser pauta nas definições de estratégias para o seu negócio.
O e-commerce já ocupa o papel de um canal importante de compra para o consumidor brasileiro. Entender a dinâmica e operação desse canal é fundamental não apenas para lojistas, mas para fabricantes e demais envolvidos da cadeia: meios de pagamento, logística, investidores.
Aproveitar as oportunidades do canal e crescer vendas online requer habilidade e estratégia. Pontos importantes no momento de planejar seu negócio:
- Interface com o consumidor: consumidor mais exigente demanda experiência cada vez mais simples, fácil e rápida.
- Sortimento diferenciado: com o novo mix de categorias e novos consumidores acessando o canal, entender quais produtos trabalhar no online é essencial.
- Reputação de ponta-a-ponta: desde a intenção de compra até o pós-venda, a experiência do consumidor impacta sua relação com a marca.
- Multicanais que se complementam: ONLINE + OFFLINE são complementares. Definir como cada canal pode coexistir sem sobrepor suas propostas de valor é fundamental.
Então, o que achou dos números do crescimento do e-commerce?
Para ter acesso ao relatório completo, faça o download gratuito em www.ebit.com.br/webshoppers.
Fonte: E-bit Webshoppers