7 cuidados a serem tomados para evitar fraudes digitais
O e-commerce é uma grande vantagem para pequenas e médias empresas. Mas, à medida que mais negócios se movem para a esfera online, as desagradáveis fraudes digitais aumentam.
Segundo uma pesquisa realizada pela Konduto, a cada 33 compras realizadas nas lojas virtuais brasileiras, uma é de origem fraudulenta, promovida por estelionatários que utilizam cartões de crédito clonados.
No entanto, há um conjunto de boas práticas que você pode adotar agora mesmo para impedir que seu e-commerce se torne um alvo fácil de fraudes. Para facilitar, reunimos 7 cuidados a serem tomados e, no final deste artigo, revelaremos os principais tipos de fraudes digitais que afligem o e-commerce no Brasil. Confira!
1. Tenha uma plataforma de e-commerce segura
Existem muitas plataformas de comércio eletrônico disponíveis no mercado. Você deve estar atento para escolher uma que forneça segurança e integridade no armazenamento de dados no servidor.
Sua plataforma de e-commerce também deve ter a possibilidade de integração com outros serviços de segurança, desenvolvidos especificamente para proteger o comércio eletrônico de fraudes online.
2. Utilize o Certificado Digital
O Certificado Digital (ou Certificado SSL) garante que as informações confidenciais enviadas pela internet sejam criptografadas e permaneçam seguras. Esse documento é importante porque, quando os visitantes do e-commerce fornecem informações por meio da rede, elas passam por vários computadores antes de chegar ao destino.
Durante essa transmissão, se não houver uma criptografia com um certificado SSL, as informações podem ser roubadas a qualquer momento. Além de auxiliar no combate a fraudes digitais, o SSL oferece outros benefícios para sua loja virtual, como:
- melhor classificação na pesquisa do Google;
- utilização de páginas HTTPS, ou seja, páginas seguras;
- maior sensação de segurança aos visitantes.
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3. Exija senhas fortes de seus clientes
Senhas fracas acarretam maior vulnerabilidade, pois são mais fáceis de serem descobertas. Fraudadores costumam utilizar programas que executam todas as combinações possíveis de senhas simples, como as alfanuméricas com menos de seis dígitos.
Combinações longas, com pelo menos um caractere especial e uma letra maiúscula, são mais seguras. Por isso, verifique se sua plataforma de comércio eletrônico permite exigir senhas fortes, que atendam às práticas recomendadas para a prevenção de fraudes:
- número mínimo de caracteres;
- combinação de letras maiúsculas, números e caracteres especiais;
- recuperação de senha segura;
- verificadores automáticos de força da senha.
Além disso, avise os clientes para não utilizarem senhas óbvias, como datas de nascimento, números de telefone, apelidos etc.
4. Conte com gateways de pagamento
As fraudes digitais ocorrem majoritariamente durante a transação financeira, ou seja, na hora do pagamento — por isso, é nesse momento que a segurança deve ser reforçada. Dada a importância desta etapa do e-commerce tanto para o cliente quanto para o lojista, é prudente utilizar um gateway de pagamento.
Os gateways desempenham um papel vital no processo de transação do comércio eletrônico, autorizando o pagamento do cliente ao comerciante. Dentre as razões para usá-los, podemos destacar:
- transferência da responsabilidade de processar, verificar e aceitar (ou recusar) pagamentos diretos ou processamentos de cartão de crédito;
- não precisar armazenar informações sensíveis do cliente na plataforma, como o número de seu cartão de crédito;
- contar com recursos de segurança para evitar pagamentos fraudulentos.
5. Conheça seu cliente
Para muitas pequenas e médias empresas, a maioria das encomendas vem de um grupo demográfico muito específico e segue um padrão reconhecível. Pedidos de clientes que não se encaixam nesse perfil são fáceis de identificar e vale a pena conferi-los.
Algumas características que devem fazer você acender o sinal de alerta para uma possível fraude digital são:
- pedidos em massa, que parecem estar fora das quantidades normais vendidas;
- pedidos de itens caros realizados por novos clientes;
- vários pedidos de um cliente em um curto período de tempo;
- endereços de entrega e faturamento diferentes (podem ser válidos, mas exigem atenção);
- novos clientes que demandam entregas urgentes, principalmente se for de itens caros ou em grandes quantidades;
- compras feitas com várias tentativas no número do cartão de crédito ou na data de validade.
6. Treine sua equipe
Não adianta investir em tecnologia se uma boa mentalidade sobre segurança não fizer parte dos responsáveis por administrar o e-commerce.
Toda a equipe deve ser instruída sobre as leis e políticas que afetam os dados fornecidos pelo cliente. É preciso que os colaboradores saibam, por exemplo, que nunca devem tratar de informações confidenciais em meios de comunicações não seguros.
O ideal é ter protocolos e políticas rigorosas por escrito, para reforçar e incentivar o time a aderir às práticas de segurança obrigatórias. Assim, é possível evitar as fraudes digitais.
7. Tenha um software de detecção de fraudes digitais
Com o crescimento das vendas de seu e-commerce, a opção mais prática é recorrer a soluções digitais antifraudes específicas para lojas virtuais. Existem muitos sistemas especializados nesse serviço, desde a pontuação básica de fraudes até softwares modernos com inteligência artificial.
Algumas plataformas de e-commerce já trazem a detecção de fraudes digitais embutida. Por isso, atente a esse fator no momento de fazer sua escolha.
Bônus: os tipos de fraudes digitais mais comuns
Os tipos de fraudes digitais mais comuns — e que mais afligem as pequenas e médias empresas — são os estornos de pagamento. Os fraudadores podem estar interessados em obter fundos, mercadorias ou itens caros para revender e, se você não ficar atento a esse tipo de golpe, poderá destruir a rentabilidade de seu e-commerce.
Atente às duas modalidades de fraude descritas a seguir:
Fraude de cartão de crédito
Os invasores costumam fazer compras online usando dados de cartões de crédito roubados ou clonados. No momento em que a transação é concluída (e o pagamento, aprovado), o e-commerce fica responsável por garantir que o cliente é quem ele disse ser. Sendo assim, o verdadeiro proprietário do cartão pode solicitar o reembolso a seu emissor.
Fraude “amigável”
A fraude “amigável”, também conhecida como fraude de reembolso, ocorre quando um consumidor faz uma compra online e, depois de receber os bens ou serviços, pede a devolução, afirmando que:
- nunca recebeu o item comprado;
- recebeu o item danificado ou com defeito;
- não reconhece uma cobrança no cartão de crédito;
- não autorizou o pagamento.
Neste artigo, abordamos práticas, ferramentas e procedimentos básicos de segurança, que reduzem o risco de fraudes digitais. Contudo, o mundo digital e os fraudadores estão em constante movimento e, por isso, é preciso ficar sempre atento às boas práticas e às novas tecnologias disponíveis para reduzir os riscos.
Se você já teve clientes fraudulentos ou conhece algum caso, informe-nos como a empresa superou a situação. Deixe um comentário e diga-nos quais ferramentas você usou para diminuir a ocorrência de fraudes!
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