Conheça os 8 principais tipos de e-commerce em operação no mercado
A internet faz parte do nosso cotidiano e vem mudando as relações sociais, o modo como as informações são acessadas e também os hábitos de consumo.
As pessoas estão cada vez mais habituadas a comprar no ambiente online. O mercado de e-commerce movimentou R$ 112,2 bilhões em 2017, segundo a 38ª edição do relatório Webshoppers. A publicação também mostra que mais de 27 milhões de pessoas realizaram compras online no primeiro semestre de 2018, dentre as quais, 4,5 milhões compraram na internet pela primeira vez.
Se, antes, a presença digital era vista como apenas uma tendência, atualmente, tornou-se um pré-requisito para qualquer lojista que queira se adequar a um mundo cada vez mais conectado.
E esse comércio online se amplia e diversifica a cada dia. O e-commerce abrange lojas virtuais que vendem para empresas específicas, grandes varejistas que comercializam diretamente para o cliente final, plataformas que conectam os consumidores e muito mais.
Mas você sabe o que é e-commerce? Quais são os diferentes formatos de comércio eletrônico? Como criar uma estratégia eficiente para se conectar com o seu público? Veja, a seguir, quais são as características que diferenciam os diversos tipos de e-commerce e descubra qual é o mais adequado para a sua empresa.
Saiba o que é o e-commerce
O e-commerce é um termo inglês para comércio eletrônico, em que as transações comerciais e financeiras são realizadas por meio de plataformas virtuais acessadas por dispositivos como notebooks, tablets e smartphones.
Essa modalidade de comércio envolve variadas transações, como as operações bancárias (internet banking) ou as relações de compra e venda das lojas virtuais.
Além disso, esses negócios não englobam somente a compra e a venda de produtos ou serviços, mas envolvem todo o processo realizado por uma plataforma de e-commerce online, como a gestão de estoque e a logística de envio de mercadorias.
Conheça 8 diferentes tipos de e-commerce
Agora que a conceituação de comércio eletrônico já está bem definida, conheça 8 diferentes formatos e descubra qual é a melhor opção para o seu negócio.
1. Business-to-Business (B2B)
Transação comercial de produtos ou serviços realizada entre empresas no comércio eletrônico. Nesse caso, os envolvidos nas transações são apenas empresas. Trata-se do canal de vendas em que uma pessoa jurídica comercializa seus produtos para outros empreendimentos.
Geralmente, produtores e atacadistas de comércio tradicional operam com esse formato de comércio eletrônico. Se você comercializa produtos adquiridos em larga escala, essa pode ser a opção ideal para o seu negócio. Por exemplo, uma montadora de automóveis que vende peças de seus veículos para uma revendedora de autopeças.
Uma vez que os clientes são organizações ou empreendedores individuais, essas empresas geralmente trabalham com um grande volume de itens. Por isso, elas costumam exigir que as compras sejam realizadas com quantidades de produtos e valores mínimos por pedido. Também é comum que sejam mais exigentes em relação ao prazo de entrega e ao custo do frete.
Nesse modelo, a operação pode ser de revenda, transformação ou consumo. Por isso, esse tipo de e-commerce deve ter uma boa capacidade de estoque, logística ágil e taxa de entrega com valor competitivo. Por exemplo, sites que vendem equipamentos de informática e materiais de escritório podem atuar como B2B.
2. Business-to-Consumer (B2C)
Transação comercial entre uma empresa e o consumidor final, utilizando uma plataforma de e-commerce. Nesse caso, a relação comercial envolve os consumidores finais. Esse modelo corresponde ao setor varejista de comércio eletrônico, meio em que o varejo tradicional costuma operar.
Geralmente, esse comércio precisa ser estabelecido em um período curto de tempo e não envolve um contato direto entre lojista e consumidor. Por isso, o e-commerce deve ser cuidadoso com as informações e as imagens dos produtos, para que o cliente possa entender bem os seus benefícios e utilidades e tomar uma decisão de compra.
Para estabelecer uma relação comercial dessa natureza, é preciso criar uma estratégia de relacionamento com o cliente focada na geração de valor para a marca. Algumas empresas de e-commerce possuem também lojas físicas e usam a internet como um canal adicional para a comercialização. Nesse caso, o cliente pode escolher entre fazer o pedido online e receber o produto em casa ou retirá-lo diretamente na loja física.
Uma vez que o mercado se mostra extremamente competitivo, a margem de lucro geralmente é baixa, especialmente considerando os custos com logística e a necessidade de manter os preços atraentes. Além disso, o lojista deve conhecer muito bem o seu público e entender as suas demandas.
A Amazon, empresa norte-americana de venda de livros físicos pela internet, é um exemplo de B2C de sucesso. Atualmente, ela disponibiliza mais de 20 milhões de produtos para mais de 160 países e tem mais de 50 milhões de clientes.
[rock-convert-cta id=”4644″]
3. Consumer-to-Business (C2B)
Comércio eletrônico que proporciona a troca de bens de pessoa física para pessoa jurídica. Esse tipo inovador de e-commerce geralmente é baseado no crowdsourcing, permitindo que um grande número de pessoas disponibilizem seus produtos e serviços para empresas.
Um exemplo de C2B é o banco de imagens Shutterstock, em que fotógrafos disponibilizam fotos e vídeos em um banco de imagens, para que estes possam, depois, ser adquiridos pelas empresas.
4. Costumer-to-Costumer (C2C)
Transações eletrônicas de bens ou serviços realizadas entre consumidores. Normalmente, essa modalidade envolve uma plataforma que permite a divulgação dos produtos e faz a mediação das transações em troca de uma taxa cobrada dos vendedores.
Nessa modalidade, as pessoas podem vender uma variedade de produtos, sejam artigos usados ou produções próprias, como artesanato, roupas e assim por diante. Plataformas como Mercado Livre e eBay são exemplos de C2C.
5. Business-to-Administration (B2A)
Transações realizadas entre empresas e administração pública. Por exemplo, serviços fiscais, de segurança social, empregos, documentos legais, registros, notariado, entre outros. Esse modelo vem aumentando bastante nos últimos anos, com os investimentos feitos em e-government (Governo Eletrônico).
Uma vez que a transação entre empresas e o governo é regulada por leis diversas, para prestar esse serviço, geralmente é necessário participar de licitações públicas e editais e estar com os impostos e tributos trabalhistas em dia, entre outras exigências.
Por exemplo, o portal Compras Governamentais disponibiliza um conjunto de serviços e informações relevantes sobre compras públicas, mantendo todos os intervenientes informados sobre as iniciativas e projetos em curso.
6. Consumer-to-Administration (C2A)
Transações eletrônicas realizadas entre indivíduos e administração pública. Ela envolve uma grande diversidade de serviços, como na área de segurança social, fiscal, empregos, registros, notariado, entre outros. Esse modelo está associado à ideia da eficiência e facilidade de uso dos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos, com o apoio das tecnologias da informação.
Geralmente, essas operações dependem de medidas de governo eletrônico que permitam que pessoas físicas apresentem soluções que contribuam para melhorar a eficácia das ações governamentais. Por exemplo, na área de segurança social, ele pode ser usado para divulgação de informação e quitação de pagamentos; na área de saúde, para marcação de consultas, orientação sobre doenças e pagamento de serviços.
7. Social Commerce (S-Commerce)
Modalidade que utiliza as redes sociais para atrair e fidelizar os clientes. Esse tipo de comércio eletrônico é usado principalmente como estratégia para a expansão do alcance da marca.
Algumas redes sociais, como o Facebook, possuem uma opção de vendas para as páginas comerciais. A empresa pode inserir links nos produtos que levam o usuário diretamente para o e-commerce da marca ou disponibilizar um botão de compras na sua página.
8. TV Commerce (T-commerce)
Modalidade que une as funcionalidades das TVs com sinal digital e as do comércio eletrônico. Enquanto o espectador assiste a um programa de TV, os recursos interativos podem oferecer informações e opções para a compra de produtos ou serviços.
Esse formato une as aplicações das Smart TVs ao comércio eletrônico. A audiência pode, a qualquer momento, comprar o produto que está sendo exibido na TV, seja pelo cartão de crédito, seja fazendo um contato direto com o vendedor. Por exemplo, um programa de futebol pode veicular anúncios ou fornecer informações para vender produtos esportivos.
Neste post, você entendeu melhor sobre as possibilidades do comércio eletrônico e conheceu 8 diferentes tipos de e-commerce para você aprimorar os negócios.
Agora, que tal aproveitar a leitura e aprofundar ainda mais seu conhecimento? Leia também o post “Como a venda pela internet ajuda na expansão comercial do negócio?” e descubra como alavancar as suas vendas!
[rock-convert-cta id=”4706″]
Comment ( 1 )